terça-feira, 27 de março de 2012

PALESTRA COM A PSICÓLOGA DRA. ADRIANA

Aconteceu no dia 24 de março, na Igreja do Senhor Bom Jesus em São José dos Pinhais a palestra proferida pela Dra. Adriana Kátia Potexki que abordou os temas afetividade, sexualidade e as relações pais e filhos. Dra. Adriana demonstrou sua preocupação com a situação em que vivem os casais nos dias de hoje. Ela fez referências as situações onde os casais já não vivem mais o sacramento do matrimônio e despertou em muitos a necessidade de uma busca na descoberta do verdadeiro desígnio de Deus sobre o homem e sobre a mulher. A sexualidade bem vivida pela casal reflete no saudável comportamento dos filhos Mostrou-nos situações onde a união matrimonial é muitas vezes ameaçada pela discórida e pela infidelidade e as consequências sobre os filhos. Relatou-nos também algumas situações vividas na sua prática de consultório com as terapias feitas com casais e com os filhos e que em muitas vezes a terapia deve ser iniciada primeiramente com os próprios pais. Além da comunidade do Senhor Bom Jesus participaram também muitos casais de outras comunidades da diocese de São José dos Pinhais e da Arquidiocese de Curitiba.

sexta-feira, 23 de março de 2012

4ª PEREGRINAÇÃO NACIONAL DA FAMÍLIA E 2º SIMPÓSIO NACIONAL DA FAMÍLIA

cartaz-baixaNos dias 28 e 29 de abril de 2012, realizar-se-á, em Aparecida (SP), a 4ª Peregrinação Nacional das Famílias e o 2º Simpósio da Família, ambos como tendo como tema principal, A FAMÍLIA: O TRABALHO E A FESTA.
Palestrantes:
A Família e o Trabalho: Dr. Marcio Pochmann
A Família e a Festa: Pe. Zezinho scj
Alem de eventos musicais e mensagens dos bispos presentes.
Venha na casa da Mãe refletir e rezar pela e em Família.
Programação: 28 de abril
2º. Simpósio Nacional da Família - Faça a sua inscrição para o Simpósio, procure o coordenador do seu setor(São José, Piraquara, Araucária, Lapa e Agudos do Sul) e se informe, o n º de vagas é ilimitado. Segue abaixo a programação para o Simpósio:
- Acolhimento – dom Petrini
- Celebração
- Apresentações musicais e mensagens dos bispos presentes
- Família e Trabalho - Márcio Pochmann (IPEA)
- Almoço (por conta de cada participante)
- Conceito de Família e Festa - Pe. Zézinho
- Apresentações musicais e mensagens dos bispos presentes
- Encerramento do Simpósio com a Missa do Emcontro: Pais e Filhos, 18h –   dom Eduardo Pinheiro da Silva, Presidente da Comissão Episcopal para Juventude
- Terço Luminoso
Missas: 29 de abril
- 5h30
- 8 horas
- 10 horas (principal da Peregrinação)
- 12 horas,
- 14 horas,
- 16 horas,
- 18 horas.
Concomitantemente ao Simpósio acontecerá um evento especial para os filhos (jovens), promovido pelo grupo “Caixa de Ferramentas” setor juventude. Durante o encontro eles trabalharão com jovens e a Cultura mediática.

terça-feira, 20 de março de 2012

5º RETIRO ESPIRITUAL PARA CASAIS EM 2ª UNIÃO

O 5º Retiro Espiritual para Casais em 2ª união será realizado nos dias 19 e 20 de maio na Paróquia Bom Jesus da Cana Verde em Quitandinha. As inscrições já estão abertas e as paróquias poderão convidar estes casais e enviá-los ao retiro fazendo as inscrições através do casais coordenadores dos setores ou enviando um e-mail para pf.saojose@yahoo.com.br indicando os nomes dos casais em 2ª união que irão participar. O retiro será aberto e iniciá-se às 13 horas do dia 19 encerrando às 16 horas do dia 20 com a Santa Missa.  O custo será de R$ 30,00 por casal. O retiro segue o modelo do Bom Pastor sendo que o principal objetivo destes encontros é acolher os casais na igreja conforme orienta o nº 84 da Familiaris Consortio quando se refere aos divorciados que contraem uma nova união:
..."exorto vivamente os pastores e a inteira comunidade dos fiéis a ajudar os divorciados, promovendo com caridade solícita que eles não se considerem separados da Igreja, podendo, e melhor devendo, enquanto batizados, participar na sua vida. Sejam exortados a ouvir a Palavra de Deus, a frequentar o Sacrifício da Missa, a perseverar na oração, a incrementar as obras de caridade e as iniciativas da comunidade em favor da justiça, a educar os filhos na fé cristã, a cultivar o espírito e as obras de penitência para assim implorarem, dia a dia, a graça de Deus. Reze por eles a Igreja, encoraje-os, mostre-se mãe misericordiosa e sustente-os na fé e na esperança. A Igreja, contudo, reafirma a sua práxis, fundada na Sagrada Escritura, de não admitir à comunhão eucarística os divorciados que contrairam nova união. Não podem ser admitidos, do momento em que o seu estado e condições de vida contradizem objetivamente aquela união de amor entre Cristo e a Igreja, significada e realizada na Eucaristia. Há, além disso, um outro peculiar motivo pastoral. Se se admitissem estas pessoas à Eucaristia, os fiéis seriam induzidos em erro e confusão acerca da doutrina da Igreja sobre a indissolubilidade do matrimônio. A reconciliação pelo sacramento da penitência - que abriria o caminho ao sacramento eucarístico - pode ser concedida só àqueles que, arrependidos de ter violado o sinal da Aliança e da fidelidade a Cristo, estão sinceramente dispostos a uma forma de vida não mais em contradição com a indissolubilidade do matrimônio. Isto tem como consequência, concretamente, que quando o homem e a mulher, por motivos sérios - quais, por exemplo a educação dos filhos - não se podem separar, “assumem a obrigação de viver em plena continência, isto é, de abster-se dos atos próprios dos cônjuges”. Igualmente o respeito devido quer ao sacramento do matrimônio quer aos próprios cônjuges e aos seus familiares, quer ainda à comunidade dos fiéis, proibe os pastores, por qualquer motivo ou pretexto mesmo pastoral, de fazer, em favor do divorciados que contraem uma nova união, cerimônias de qualquer gênero. Estas dariam a impressão de celebração de novas núpcias sacramentais válidas, e consequentemente induziriam em erro sobre a indissolubilidade do matrimônio contraído validamente... Com firme confiança a Igreja vê que , mesmo aqueles que se afastaram do mandamento do Senhor e vivem agora neste estado, poderão obter de Deus a graça da conversão e da salvação, se perseverarem na oração , na penitência e na caridade. “

quarta-feira, 14 de março de 2012

PASTORAL FAMILIAR DO REGIONAL SUL II TEM NOVO BISPO REFERENCIAL

CNBB – REGIONAL SUL 2 – 14 de março de 2012
Na Assembleia Ordinária dos Bispos do Regional Sul II, realizada em Paranaguá, de 11 a 13 de março foi feita uma revisão no quadro dos bispos referenciais, em função de novas necessidades.
Dom Orlando Brandes foi solicitado e aceitou ser o bispo referencial da pastoral familiar.
Ele deixou de ser o referencial da Pastoral Familiar no regional Sul II quando foi eleito Presidente da comissão episcopal para a Vida e Família em 2007, cargo que ocupou até abril de 2011. Formado em Teologia Moral, com especialização feita na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Dom Orlando retoma o cuidado da Pastoral Familiar depois de quatro anos.
Dom João Bosco Barbosa de Sousa, atual presidente do Regional Sul II, diz: "
agradeço de coração a toda a nossa gente da Pastoral Familiar, especialmen-te os Coordenadores e membros da CRPF, com quem tive um crescimento contínuo de aprendizado e de amizade. Estarei à disposição da nossa Pastoral, sempre que possível."
Dom Orlando Brantes, foi arcebispo de Londrina, nasceu na cidade de Urubici, em Santa Catarina, no dia 13 de abril de 1946.
Dom Orlando foi ordenado presbítero no dia 6 de julho de 1974, em Francisco Beltrão. No dia 9 de março de 1994, o Papa João Paulo II o nomeou bispo de Joinville. Recebeu a Ordenação Episcopal no dia 5 de junho de 1994, em Joinville, das mãos de Dom João Oneres Marchiori, Dom Eusébio Oscar Scheid e de Dom Gregório Warmeling. No dia 10 de maio de 2006 o Papa Bento XVI o nomeou Arcebispo de Londrina, onde tomou posse no dia 23 de julho do mesmo ano.
O lema de Dom Orlando é
Dei enim sumus adiutores ("Somos Operários de Deus")
Professor de Teologia no Instituto de Teologia de Santa Catarina
Reitor do Seminário Maior, em Florianópolis
Pregador de Retiros Espirituais
Diretor do Instituto de Teologia de Santa Catarina
Membro do Tribunal Eclesiástico de Florianópolis
Conferencista
Pregador de missões
Bispo de Joinville - SC (1994 – 2006)
Secretário do Regional Sul 4 da CNBB
Membro delegado pela CNBB da Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho (2007)
Vice-Presidente do Regional Sul II (2007-2010)
Presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB (2007-2010).

quinta-feira, 8 de março de 2012

AGENTES DE PASTORAL COMEÇAM A SE INSCREVER PARA OS ENCONTROS DA DIOCESE PREVISTOS PARA MARÇO E ABRIL

Os casais agentes da Pastoral Familiar da diocese já estão efetivando as suas inscrições para os 2 encontros que acontecerão nos próximos dias. Estão se inscrevendo para a Palestra da psicóloga, Dra. Adriana a ser realizada no dia 24 de março através do e-mail pf.saojose@yahoo.com.br

Também se inscrevem para o CURSO INTENSIVO DE FORMAÇÃO DA INAPAF através do casais coordenadores de setor ou pelo mesmo e-mail: pf.saojose@yahoo.com.br   O curso terá duas etapas neste ano, dia 21/22 de abril e 23/24 de junho.

Agilizem suas inscrições pois as vagas são limitadas

CRISTÃO QUE ESTUDA E QUE LÊ



CNBB – REGIONAL SUL 2 – 07 de março de 2012

Quem sabe ler não precisa ser doutor, mas precisa ser leitor. É tanto o que não sabemos e precisamos saber que, se não nos habituamos a buscar mais informação e reflexão com os que estudaram mais do que nós, con-tinuaremos consumidores dos resu-mos que a mídia nos oferece. Quem não lê livros e documentos depende dos resumos e dos comentários de outros, mas dificilmente terá um pensamento próprio. O livro faz isso: estimula a pensar. Há uma enorme diferença entre ter assistido o Sítio do Picapau Amarelo e ter lido aqueles episódios. Uma coisa é ouvir trechos da Bíblia e outro é ler pessoalmente, dia após dia, a sabedoria daqueles 2 mil anos de mensagens do céu e da terra. Melhor ainda, se lemos algum livro que nos colo-que a par do porquê e do quando daqueles livros.
Gosto da Campanha da Fraternidade porque sacode os católicos na quaresma para que assumam alguma atividade de pensamento e de ação. Vejo os resultados durante todo o ano, quando a CF é bem difundida numa paróquia. A CNBB foi outra vez feliz ao esco-lher o tema SAÚDE, para que os católicos do país reajam ante o sucateamento e encare-cimento da saúde no Brasil. A comercialização não leva nunca à solidariedade. Quando o lucro vem em primeiro é sinal de que o enfermo fica em segundo ou terceiro e, às ve-zes, último.
Mas penso no dia em que a CNBB proponha o tema ESTUDAR E LER. Num país cada dia mais dependente da televisão e da internet, dos resumos oferecidos por editores de revistas, jornais e programas de rádio e televisão, convém formar o católico para que vá á fonte e leia os documentos, os livros e se inteire do que realmente foi dito e escrito. Disse-o há dez anos atrás e digo sempre: Não temos que ser doutores, mas fomos alfa-betizados, temos que ser leitores.
Num país onde a maioria mal consegue ler um livro por ano, uma CF que motive os mais de 130 milhões de católicos a ler livros e conhecer o que sua Igreja realmente disse nos seus catecismos e nos seus documentos pode fazer a diferença.
Nosso povo ainda lê pouco. Os católicos ainda leem pouco. Pregadores da fé nas mais diversas igrejas costumam ler pouco. Vamos e convenhamos, um livro por ano é quase nada. Seriamos um país mais pensante se cada brasileiro lesse pelo menos dez livros por ano. A Igreja pode e, a meu ver, deve caminhar nesta direção. O Brasil precisa ler mais!

Pe. Zezinho

UMA REFLEXÃO SOBRE FECUNDIDADE E FAMLIA

CNBB – REGIONAL SUL 2 – 07 de março de 2012
Sente-se fortemente a necessidade de refundar a linha pastoral da Igreja em defesa da família e da vida através de um aprofundamento antropológico, consciente de que isto significa manter alta a tutela sobre o que é humano, realizando um próprio discernimento ao lado e através da cultura, não simplesmente defendendo-se dela. Só assim se poderá enfrentar o processo de desconstrução ao qual a modernidade induz neste âmbito. Esta é a finalidade do congresso
Di generazione in generazione que se realizou no final de Fevereiro em Milão, na Faculdade teológica da Itália setentrional, como contribuição preparatória para o próximo encontro mundial das famílias, em programa na capital da Lombardia.
A crise que hoje vivemos não nasce só de uma forte diminuição demográfica, nem de uma crescente debilidade da instituição familiar: como disse no relató-rio introdutivo o bispo de Novara, Franco Giulio Brambilla, «não só se gera menos vida, mas uma vida inferior». Com efeito, é cada vez mais difícil transmi-tir o sentido do humano – hoje facilmente reduzido ao orgânico — às novas gerações.
Precisamente daquele processo «de geração em geração» está em ato uma crise global e profunda, que ao longo do tempo garantiu a intangibilidade de um patrimônio da humanidade, rico de significado e fecundo em todos os sentidos. Porque na geração — recordou o teólogo Pierangelo Sequeri — se esconde o segredo da alteridade, da abertura ao outro. Uma alteridade, que é fundamento da continuidade do humano, uma alteridade entre seres que não são indepen-dentes um do outro, não são iguais.
Os relatórios apresentados no encontro constituem uma série de pesquisas no campo da cultura, para aprofundar os meios da comunicação, a tecnologia que inverte a ética da vida, a teologia e a filosofia portadoras da questão da natureza do humano, que se torna interrogação sobre a natureza da fé. Os novos sistemas informáticos criam um tipo inédito de comunidade de iguais, unidos por vínculos facilmente revocáveis, que — como afirmou Chiara Giaccardi, da Universidade Católica do Sagrado Coração, de Milão — permitem repensar a natureza das relações: com efeito, as relações entre pais e filhos são, ao contrário, assimétricas, marcadas pela dependência e irrevocáveis. Portanto, sugerem que as realidades importantes do ser humano são independentes da evolução do medium.
As inovações técnico-científicas levam à necessidade de repensar a bioética: porquê tudo o que nasce para curar se tornou um mecanismo despótico, enquanto a retórica corrente diz que é libertador? Não é suficiente responder com fórmulas obsoletas, pró ou contra a vida, é indispensável abrir novos campos de reflexão, sugere Maurizio Chiodi, da Faculdade teológica de Milão. Enquanto o psicanalista lacaniano Massimo Recalcati recorda que a transmis-são da vida só se humaniza se passar através do desejo do outro, pelo que a filiação como humanização constitui um fato eminentemente cultural, que não se pode reduzir a biológico. A ausência do pai — ou seja, daquele que deseja o outro — constitui a raiz comum de muitas formas da dificuldade contemporâ-nea, precisamente porque já não há transmissão da lei: passou-se do modelo de Édipo — o pai testemunha da lei, visto como obstáculo — para o de Telêmaco, espera do pai como expectativa da lei.
Mas são sobretudo as relações teológicas que permitem ir até ao fundo do problema, porque se trata de uma teologia não só desenvolvida em relação à história da salvação mas – como ressalta Sequeri – a toda a história da humani-dade. Porque a pergunta à qual é preciso responder hoje é, se a Bíblia fala apenas aos crentes, ou se fala a todo o gênero humano. Por isso, é fundamental averiguar não só a razão teológica da unidade do gênero humano, mas também as razões teológicas do vínculo humano que se vai criando ao longo da história, para as quais só a lei natural não constitui uma explicação suficiente.
Giuseppe Angelini, da Faculdade teológica de Milão, denuncia que a família hoje assume uma forma predominantemente afetiva, renunciando ao papel de intermediário cultural, motivo pelo qual esclarecer a qualidade do ato de gerar parece urgente, também por causa das dificuldades com as quais se depara a transmissão de cultura, de uma geração para outra. Se sob o ponto de vista teológico há sugestões recentes que tendem a desenvolver analogias centradas sobre a família, o matrimônio e a fecundidade, Emmanuel Tourpe, da Faculté de Théologie de Bruxelas, aprofunda este percurso sugerindo que «a família não só é igreja doméstica; ela é, como união esponsal e fecundidade, a primeira imagem de Deus no ser»; eis por que – afirma - «se tem diante dos olhos o obje-tivo mais promissor e, contemporaneamente, a tarefa mais crítica de uma metafísica cristã atual».
O congresso ofereceu uma sucessão rica de estímulos intelectuais e temas para a reflexão, delineando um percurso de pesquisa intelectual imprescindível se se quiser enfrentar de modo deveras eficaz a crise cultural que está a ameaçar o próprio fato de gerar nas suas raízes e as relações que disto derivam, a privar de dignidade a ética sexual católica, contestada por genders e relativismo. Se não voltarmos a escavar nos nossos fundamentos teóricos, será difícil responder a estes desafios e sem dúvida os dois dias de reflexão em Milão ofereceram um ponto de partida importante.