No dia 24 de maio foi realizado um encontro com 25 agentes de Pastoral Familiar na paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Guatuê, em São José dos Pinhais abordando o tema Pós matrimônio. O Setor Pós Matrimonial trabalha a preparação para a vida de casado e familiar a partir do casamento. O encontro foi conduzido pelo casal Roberto e Izolete, coordenador diocesano do Setor Pós matrimônio e teve o objetivo de fornecer subsídios para que os agentes tenham uma visão mais ampla do setor pós matrimonial e dos desafios a serem enfrentados no acompanhamento de casais. Foi apresentada uma visão geral do setor pós matrimônio, oportunidades de trabalho, as possibilidades de articulações com outras forças da igreja e no final foi proposto às paróquias Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora Auxiliadora (Piraquara) que fizessem um planejamento
para o trabalho com o setor pós matrimonial (objetivos geral e específicos, recursos, conteúdos avaliação).
segunda-feira, 25 de maio de 2015
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Catequese Papa: "É hora dos pais reassumirem plenamente o seu papel educativo
Na Catequese desta quarta-feira, 20 de maio, o papa Francisco fala sobre a educação dos filhos.
Confira a reflexão na íntegra:
Hoje,
queridos irmãos e irmãs, desejo dar-vos as boas vindas porque vi entre
vocês tantas famílias, bom dia a todas as famílias! Continuamos a
refletir sobre família. Hoje nos concentraremos em refletir sobre uma
característica essencial da família, ou seja, a sua vocação natural para
educar os filhos para que cresçam na responsabilidade de si e dos
outros. Aquilo que ouvimos do apóstolo Paulo, no início, é tão belo:
"Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isso agrada ao Senhor.
Pais, deixai de irritar vossos filhos, para que não se tornem
desanimados" (Col 3, 20-21). Esta é uma regra sábia: o filho que é
educado a escutar os pais e a obedecer aos pais, os quais não devem
operar de maneira bruta, para não desanimar os filhos. Os filhos, de
fato, devem crescer sem se desanimar, passo a passo. Se vocês pais dizem
aos seus filhos: "Vamos subir nessa escada" e pegam a mão deles e passo
após passo os fazem subir, as coisas irão bem. Mas se vocês dizem: "Vá
em frente!" – "Mas não posso" – "Vá!", isso se chama irritar os filhos,
pedir aos filhos as coisas que não são capazes de fazer. Por isso, a
relação entre pais e filhos deve ser de uma sabedoria, de um equilíbrio
tão grande. Filhos, obedeçam aos pais, isso agrada a Deus. E vocês pais,
não irritem os filhos, pedindo-lhes coisas que não podem fazer. E isso é
necessário ser feito para que os filhos cresçam na responsabilidade de
si e dos outros.
Pareceria uma constatação óbvia, mas
mesmo nos nossos tempos não faltam as dificuldades. É difícil educar
para os pais que veem os filhos somente à noite, quando voltam para casa
cansados do trabalho. Aqueles que têm a sorte de ter um trabalho! É
ainda mais difícil para os pais separados, que estão pesarosos com esta
condição: coitados, tiveram dificuldade, se separaram e tantas vezes o
filho é tomado como um refém e o pai fala mal da mãe e a mãe fala mal do
pai, e isso faz tanto mal. Mas eu digo aos pais separados: nunca,
nunca, nunca tomem o filho como refém! Vocês se separaram por tantas
dificuldades e motivos, a vida deu essa prova a vocês, mas os filhos não
sejam os que levam o peso dessa separação, não sejam usados como reféns
contra o outro cônjuge, cresçam ouvindo que a mãe fala bem do pai,
embora não estejam juntos, e que o pai fala bem da mãe. Para os pais
separados, isso é muito importante e muito difícil, mas podem fazê-lo.
Mas, sobretudo, a pergunta: como educar? Quais tradições temos hoje para transmitir aos nossos filhos?
Intelectuais "críticos" de todo tipo
silenciaram os pais de mil modos, para defender as jovens gerações de
danos – verdadeiros ou presumidos – da educação familiar. A família foi
acusada, entre outros, de autoritarismo, de favoritismo, de conformismo,
de repressão afetiva que gera conflitos.
De fato, se abriu uma fratura entre
família e sociedade, entre família e escola, o pacto educativo hoje se
rompeu; e assim, a aliança educativa da sociedade com a família entrou
em crise porque foi ameaçada a confiança recíproca. Os sintomas são
muitos. Por exemplo, na escola, foram afetadas as relações entre os pais
e os professores. Às vezes, há tensões e desconfiança recíproca, e as
consequências naturalmente caem sobre os filhos. Por outro lado, se
multiplicaram os chamados "especialistas", que ocuparam o papel dos pais
também nos aspectos mais íntimos da educação. Sobre a vida afetiva,
sobre personalidade e o desenvolvimento, sobre direitos e sobre deveres,
os "especialistas" sabem tudo: objetivos, motivações, técnicas. E os
pais devem somente escutar, aprender e se adequar. Privados do seu
papel, esses se tornam muitas vezes excessivamente apreensivos e
possessivos nos confrontos com seus filhos, até não os corrigir nunca:
"Você não pode corrigir o filho". Tendem a confiá-los sempre mais aos
"especialistas", também sobre os aspectos mais delicados e pessoais da
vida, colocando-os no canto sozinhos; e assim os pais hoje correm o
risco de se auto-excluir da vida os seus filhos. E isso é gravíssimo!
Hoje, há casos deste tipo. Não digo que acontece sempre, mas há. A
professora na escola reprova o menino e faz uma anotação para os pais.
Eu recordo um acontecimento pessoal. Uma vez, quando eu estava na quarta
série, disse uma palavra feia para a professora e ela, uma mulher
brava, chamou minha mãe. Ela foi no dia seguinte, falaram entre si e
depois fui chamado. E minha mãe, diante da professora, me explicou que
aquilo que eu fiz foi uma coisa ruim, que não se devia fazer; mas a mãe o
fez com tanta doçura e me pediu para pedir perdão diante dela à
professora. Eu o fiz e depois fiquei contente porque disse: terminou bem
a história. Mas aquele era o primeiro capítulo! Quando voltei pra casa,
comecei o segundo capítulo...Imaginem vocês, se a professora faz uma
coisa desse tipo, no dia seguinte os dois pais ou um deles a reprova,
porque os "especialistas" dizem que as crianças não devem ser
repreendidas assim. As coisas mudaram! Portanto, os pais não devem se
auto-excluir da educação dos filhos.
É evidente que esta abordagem não é boa:
não é harmônica, não é dialógica e em vez de favorecer a colaboração
entre a família e as outras agências educativas, as escolas, as
palestras...as contrapõem.
Como chegamos a esse ponto? Não há
dúvidas de que os pais, ou melhor, certos modelos educativos do passado
tinham alguns limites, não há dúvida. Mas é também verdade que há erros
que somente os pais são autorizados a fazer, porque podem compensá-los
de um modo que é impossível a qualquer outro. Por outro lado, sabemos
bem disso, a vida se tornou mesquinha de tempo para falar, refletir,
confrontar-se. Muitos pais são "sequestrados" pelo trabalho – pai e mãe
devem trabalhar – e por outras preocupações, envergonhados por novas
exigências dos filhos e pela complexidade da vida atual – que é assim,
devemos aceitá-la como é – e se encontram meio que paralisados pelo medo
de errar. O problema, porém, não é só falar. Antes, um "dialoguismo"
superficial não leva a um verdadeiro encontro da mente e do coração.
Perguntemo-nos, em vez disso: procuramos entender "onde" os filhos estão
verdadeiramente em seu caminho? Onde está realmente a alma deles,
sabemos? E sobretudo: queremos saber? Estamos convencidos de que esses,
na realidade, não esperam outra coisa?
As comunidades cristãs são chamadas a
oferecer apoio à missão educativa das famílias, e o fazem antes de tudo
com a luz da Palavra de Deus. O apóstolo Paulo recorda a reciprocidade
dos deveres entre pais e filhos: "Filhos, obedecei em tudo a vossos
pais, porque isso agrada ao Senhor. Pais, deixai de irritar vossos
filhos, para que não se tornem desanimados" (Col 3, 20-21). Na base de
tudo está o amor, aquele que Deus nos dá, que "não falta com respeito,
não procura o próprio interesse, não fica com raiva, não faz conta do
mal recebido...tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (1
Cor 13, 5-6). Mesmo nas melhores famílias é preciso suportar-se e é
preciso tanta paciência para se suportar! Mas a vida é assim. A vida não
se faz em laboratório, se faz na realidade. O próprio Jesus passou pela
educação familiar. Também nesse caso, a graça do amor de Cristo leva à
realização isso que está inscrito na natureza humana. Quantos exemplos
maravilhosos temos de pais cristãos cheios de sabedoria humana! Esses
mostram que a boa educação familiar é a coluna vertebral do humanismo. A
sua irradiação social é o recurso que permite compensar as lacunas, as
feridas, os vazios de paternidade e maternidade que tocam os filhos
menos afortunados. Essa irradiação pode fazer autênticos milagres. E na
Igreja acontecem todos os dias estes milagres!
Desejo que o Senhor dê às famílias
cristãs a fé, a liberdade e a coragem necessárias para a sua missão. Se a
educação familiar encontra o orgulho do seu protagonismo, muitas coisas
mudarão para melhor, para os pais incertos e para os filhos
desiludidos. É hora dos pais e das mães retornarem do seu exílio –
porque se exilaram da educação dos filhos – e reassumirem plenamente o
seu papel educativo. Esperamos que o Senhor dê aos pais esta graça: de
não se auto-exilar na educação dos filhos. E isto somente o amor, a
ternura e a paciência podem fazer.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
VISITA DA COMISSÃO DIOCESANA À PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORES EM ARAUCÁRIA
A comissão diocesana de Pastoral Familiar representada pelo casal coordenador diocesano em visita às paróquias de nossa diocese esteve no dia 16 de maio na paróquia Nossa Senhora das Dores em Araucária e foi recebida pelo casal coordenador paroquial Sergio e Iza. A reunião visava conhecer a organização da comissão paroquial, suas dificuldades e repassar as oportunidades de trabalho pastoral para a equipe. A equipe paroquial é composta de 21 casais e a comissão paroquial esta estruturada de acordo com o organograma previsto no diretório de Pastoral Familiar, ou seja, além do casal coordenador fazem parte da comissão, o vice coordenador, os casais coordenador do pré matrimônio Douglas e Vanessa, pós matrimônio Nelson e Duzolina e dos casos especiais José e Célia e Agnaldo e Simone.
A comissão paroquial participa ativamente nas reuniões do Setor 1 e dos eventos oferecidos pela comissão diocesana e setorial.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
ENCONTRO DE AGENTES DE
PASTORAL FAMILIAR DAS PARÓQUIAS DE QUATRO BARRAS, PIRAQUARA e SÃO JOSÉ DOS PINHAIS (Gatupê e Borda do
Campo).
TEMA: PÓS MATRIMÔNIO
Dia
24 de maio de 2015
Local:
Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Guatupê)
Início:
7h30 com a Santa Missa
Término:
12h.
Inscrições:
Fone 3557.2842 Dionísio/Eli.
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